Todas as minhas ruas têm o teu nome. E é por isso que estou perdido.
Os únicos números que encontro são os dos dias que estão nos umbrais das portas, que abres e fechas de seguida. Ilusoriamente perpetuo-me, rabiscando as paredes, que em ti são de cal. E, cheio de sentimentos nobres e indigentes, corro tanto.
Um, dois, oito, doze, dezoito, vinte e três, trinta, quatro, seis, sete, nove. Já aqui estive.
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