30 maio 2008
E agora... Expire!
Nem dei pelo "passar" destas duas últimas semanas. A sucessão de acontecimentos transformaram o conjunto dos dias num acontecimento só (penso que alguns de vós terão tido já essa sensação).
Somos máquinas prodigiosas, magníficas, surpreendentes e desenvolvemos aptidões que, normalmente, julgávamos nos estivessem geneticamente vedadas. Bem sabemos que "a necessidade aguça o engenho" e que "a fome e o frio põem a lebre ao caminho", mas enquanto "não somos nós", são apenas "os outros".
Soltos que foram alguns dos grilhões, que mais pareciam âncoras disfarçadas de bóias, apetece-me descansar ao som de uma canção sussurada, tapado com um cobertor fininho e macio, como se fosse uma segunda pele.
Enquanto posso.
Nada é mais verdadeiro do que aquilo em que acreditamos.
28 maio 2008
Aprender a ver
27 maio 2008
26 maio 2008
Da minha janela (meio-fechada)
Da minha janela meio-fechada vejo meio-jardim e gosto de tudo o que nele vejo.
Da minha janela meio-fechada vejo um mundo imenso, que insiste em dizer-me que Não, como que por capricho.
Da minha janela meio-fechada acredito que a minha entrega faz alguma diferença e esqueço-me que também me canso.
Da minha janela meio-fechada descubro a minha metade desconhecida.
25 maio 2008
23 maio 2008
22 maio 2008
21 maio 2008
Se precisares de ajuda, já sabes!
Mesmo correndo o sério risco de ser mal interpretado, injusto ou mal agradecido, não quero deixar de abordar esta questão que, com certeza, já terá sido vivida por muitos de vós.
Não há fórmula mais desresponsabilizadora do que "Se precisares de ajuda, já sabes!". Cumprimos assim a nossa "obrigação", já não nos podem acusar de não sermos solidários e podemos dormir de consciência tranquila, como se os problemas se resolvessem sozinhos.
É fácil aconselhar alguém a não carregar muitos pesos e manter-se de braços cruzados.
Eu sei que se pedirmos ajuda a alguns dos nossos amigos mais chegados, eles com agrado nos satisfazem o pedido, mas a razão que nos leva a carregarmos algum fardo sozinhos é a mesma que nos "impede" de transferir para os outros parte da nossa carga.
Possivelmente, "temos" de nos resignar e assumir de que as coisas são mesmo assim.
Mas penso de que quem quer ajudar, dá um passo em frente, assumindo uma ínfima parte da nossa empresa, subtraindo-nos uma ou duas linhas à lista das tarefas incontornáveis, quase sempre muito bem identificadas.
Lá volto ao que diz o povo: "Mal... de quem precisa!"
Nunca vos disseram "Um dia... temos de combinar um jantar!!" ?!?!?
(desculpem o desabafo... "Isto não é com vocês"!)
Não há fórmula mais desresponsabilizadora do que "Se precisares de ajuda, já sabes!". Cumprimos assim a nossa "obrigação", já não nos podem acusar de não sermos solidários e podemos dormir de consciência tranquila, como se os problemas se resolvessem sozinhos.
É fácil aconselhar alguém a não carregar muitos pesos e manter-se de braços cruzados.
Eu sei que se pedirmos ajuda a alguns dos nossos amigos mais chegados, eles com agrado nos satisfazem o pedido, mas a razão que nos leva a carregarmos algum fardo sozinhos é a mesma que nos "impede" de transferir para os outros parte da nossa carga.
Possivelmente, "temos" de nos resignar e assumir de que as coisas são mesmo assim.
Mas penso de que quem quer ajudar, dá um passo em frente, assumindo uma ínfima parte da nossa empresa, subtraindo-nos uma ou duas linhas à lista das tarefas incontornáveis, quase sempre muito bem identificadas.
Lá volto ao que diz o povo: "Mal... de quem precisa!"
Nunca vos disseram "Um dia... temos de combinar um jantar!!" ?!?!?
(desculpem o desabafo... "Isto não é com vocês"!)
20 maio 2008
Terrenos "ocupados" - O Abismo
Supper
Originally uploaded by Onkel Ulle.
Penso que já aqui escrevi meia dúzia de linhas sobre o conceito de "terrenos vagos", assunto que me fascina sobremaneira. Assim, como que por oposição ao conceito (e não ao prazer), resolvi mostrar-vos alguns dos terrenos nos quais me movo.
Diz o povo: "Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és"
A obra fotográfica de Ulrich Schnell é absolutamente impressionante. É perturbadora, inquietante, lúcida, sofrida, singular, sensível e brutal. Consegue ser tudo isto (e muito mais) porque é verdadeira (mesmo dentro da encenação)!
Respirem fundo e aventurem-se por entre o seu imaginário!
19 maio 2008
horizonte
Passados cinco meses sobre a mudança de rumo na minha vida profissional, posso já fazer um "balanço e contas" (isto até podia ser uma piada de caserna...).
Aos poucos, vou interiorizando a linguagem e os procedimentos e, um destes "meses" acabarei por me sentir completamente à vontade.
O trabalho não pára de chegar, como se se tratasse de uma linha de montagem, mas esse facto traz consigo algum grau de compensação: mesmo indefinido, recuperei a noção de horizonte!
Aos poucos, vou interiorizando a linguagem e os procedimentos e, um destes "meses" acabarei por me sentir completamente à vontade.
O trabalho não pára de chegar, como se se tratasse de uma linha de montagem, mas esse facto traz consigo algum grau de compensação: mesmo indefinido, recuperei a noção de horizonte!
18 maio 2008
16 maio 2008
Em poucos dias...
um dos meus canteiros estará esfuziante de amarelo!!!!
(sem exagero, de agora até final de Junho, abrirão mais de 1000 flores!)
o ano passado foi assim:
Tenham um Bom Fim-de-Semana!!!
Nota: Amanhã tenciono estar por volta das 11h no Jardim Botânico da Ajuda, para ver a Exposição de Orquídeas e encontrar alguns amigos! Querem aparecer?
14 maio 2008
Delicada
Avonia papyracea (22/06/2007)
O meu "jardim" está prestes a rebentar de flores e de cor. Também tem alguma erva daninha que, no meio de tanto espinho, cresce a seu belo-prazer, mas que já tem o destino marcado! ;)
Na "Horta", os alhos, as cebolas e as alfaces têm sido as estrelas do canteiro (óscar de actor secundário para o morangueiro!). Os espinafres necessitam de um terreno mais rico em nutrientes orgânicos...
A chuva que tem caído, tem sido benéfica para a maioria das plantas e não prejudica os cactos, porque a temperatura está amena.
Desanuvia-se a minha circunstância e isso alivia-me enormemente!
Recupero-me em curtas golfadas de ar, incrédulo por tão inesperada possibilidade.
Pausa
Já todos sabemos que, na vida, tudo é relativo, tudo se estabelece por comparação e de que ter disso a noção nos ajuda a "temperar" as nossas atitudes ou reacções.
As expressões "Podia ter sido pior..." ou "Foi uma grande sorte...", apesar de caricatas e reveladoras de uma certa "forma de estar" bem portuguesa, trazem consigo uma espécie de consolo instantâneo e descartável que, dependendo de cada um, evoluirá positiva ou negativamente, tranquilizando ou revoltando a pessoa afectada pelo acontecimento.
Depois de alguns dias de pressão e contínua preocupação, saboreio pares de horas prenhes de esperança, de esperança do não-sobressalto, apenas isso.
O pouco, às vezes, parece tanto!
13 maio 2008
12 maio 2008
Algumas flores de hoje (12 maio 08)
Instinto
Ao longo das nossas vidas, vamos descobrindo que a palavra e a experiência "Instinto" vai ganhando novos significados e variando a sua intensidade. O instinto infantil e adolescente (e adulto, quando o adulto insiste em permanecer adolescente) é prática e exclusivamente egocêntrico e pouco consciencializado, o que não lhe retira a eficácia.
O instinto adulto é mais generoso e abnegado, mais consciente e mais feroz!
De uma certa forma, parece que somos programados para proteger os que nos são queridos, lutando contra tudo e contra todos (mesmo contra as evidências e até então inabaláveis convicções), numa cruzada que, só de a imaginarmos uns meses ou anos antes, nos esgotaria.
Todos possuímos uma força incrível, que só se revela no momento certo, e suportamos, várias vezes mais, aquilo que apenas conhecemos dos livros ou dos filmes. A ficção é assim velozmente ultrapassada pela realidade e tudo toma uma forma tragico-cómica, anestésica, relativa.
Sabemos bem que temos de pagar um preço alto pelas "lições de vida" e quem nos dera (muitas vezes) não ter de as aprender, mas o jogo está à nossa frente e temos de o jogar!
Somos tod@s Super-Heróis em potência!
Imagem retirada daqui
O instinto adulto é mais generoso e abnegado, mais consciente e mais feroz!
De uma certa forma, parece que somos programados para proteger os que nos são queridos, lutando contra tudo e contra todos (mesmo contra as evidências e até então inabaláveis convicções), numa cruzada que, só de a imaginarmos uns meses ou anos antes, nos esgotaria.
Todos possuímos uma força incrível, que só se revela no momento certo, e suportamos, várias vezes mais, aquilo que apenas conhecemos dos livros ou dos filmes. A ficção é assim velozmente ultrapassada pela realidade e tudo toma uma forma tragico-cómica, anestésica, relativa.
Sabemos bem que temos de pagar um preço alto pelas "lições de vida" e quem nos dera (muitas vezes) não ter de as aprender, mas o jogo está à nossa frente e temos de o jogar!
Somos tod@s Super-Heróis em potência!
Imagem retirada daqui
08 maio 2008
primeira vez
Apontamento 11/05/07 21:47
Faço-me companhia, o que acontece cada vez com mais frequência.
Lembro-me dos que de mim têm uma imagem sobrevalorizada e retribuo a generosidade, tentando acreditar de que a vida também pode ser assim.
Não mereço o que me acontece, nem o bom nem o mau.
Somos quase todos uns desajustados, caso contrário não viveríamos sempre em busca.
Lembro-me dos que de mim têm uma imagem sobrevalorizada e retribuo a generosidade, tentando acreditar de que a vida também pode ser assim.
Não mereço o que me acontece, nem o bom nem o mau.
Somos quase todos uns desajustados, caso contrário não viveríamos sempre em busca.
07 maio 2008
06 maio 2008
Surpresas, desvios, anomalias e outros desastres
Todos sabemos que a vida está repleta de surpresas, algumas boas, outras nem tanto, que nos alteram o rumo e nos obrigam a reflectir (quando para isso temos tempo), a decidir. Permanentemente temos de nos reposicionar, porque tudo muda, sendo que existem maiores probabilidades de determinados acontecimentos nos surgirem em momentos "etariamente" bem delimitados.
Na realidade (que expressão tão discutível), são esses "desastres" que constituem a nossa história de vida, os momentos que nostalgicamente recordamos, as mágoas não resolvidas, os desejos adiados, a esperança e necessidade de sobreviver.
A diferença (alteração de estado) torna-se assim a mais-valia de um balanço de vida que, a partir de determinada idade, começamos a fazer. Percebemos então (nem sempre) porque fizemos, por onde andámos, o que procurávamos.
Tudo é muito pouco. Andamos ao sabor das intempéries emocionais e afectivas.
(Estou a ficar como a maioria dos políticos: falo, falo, falo e não digo nada!)
05 maio 2008
Fracções
04 maio 2008
03 maio 2008
02 maio 2008
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