29 dezembro 2006
26 dezembro 2006
És tu, João??
A minha vida está cheia de "Joões". O meu melhor amigo, o meu pai, irmão e sobrinho têm todos "João" como nome próprio. O meu sobrinho João Ezequiel, que tem agora 12 anos, quis fazer uma surpresa ao seu primo de 4 anos e resolveu vestir-se de Pai Natal (tem 1,55m e é bastante magro).
Pediu à minha mãe que lhe vestisse o Fato que eu lhe comprei há uns 3 anos (que agora é que lhe está bom...) e lá foi ele todo contente dar as prendas ao primo.
O primo que, apesar de ter 4 anos, não é parvo..., puxou-lhe um pouco pelas barbas e perguntou-lhe: "És tu, João?!?" e o meu sobrinho sem saber bem o que responder, disse-lhe: "Eu?!?... Eu não!!!"
Não sei se a criança acreditou, mas ouvi-lo contar o que se tinha passado, convencido de que tinha utilizado a melhor resposta do mundo, foi hilariante!!!
Pediu à minha mãe que lhe vestisse o Fato que eu lhe comprei há uns 3 anos (que agora é que lhe está bom...) e lá foi ele todo contente dar as prendas ao primo.
O primo que, apesar de ter 4 anos, não é parvo..., puxou-lhe um pouco pelas barbas e perguntou-lhe: "És tu, João?!?" e o meu sobrinho sem saber bem o que responder, disse-lhe: "Eu?!?... Eu não!!!"
Não sei se a criança acreditou, mas ouvi-lo contar o que se tinha passado, convencido de que tinha utilizado a melhor resposta do mundo, foi hilariante!!!
22 dezembro 2006
19 dezembro 2006
17 dezembro 2006
10001
Descobri (apenas) há alguns dias atrás de que o contador não reflecte efectivamente o número de visitas, dado que de cada vez que eu faço (F5 - Refresh) se acrescenta uma visita ao contador ou seja, estas 10.001 visitas corresponderão a cerca de 65% do valor real.
Pensei comemorar a chegada a este "número", mas acho que me fico pelo "pois..."
No entanto, não quero deixar de aproveitar esta oportunidade de vos agradecer a tod@s a belíssima companhia que me têm feito e o acréscimo de motivação que tenho tido, ao saber-vos aqui!
Imagem retirada daqui
obrigado!!!
Pensei comemorar a chegada a este "número", mas acho que me fico pelo "pois..."
No entanto, não quero deixar de aproveitar esta oportunidade de vos agradecer a tod@s a belíssima companhia que me têm feito e o acréscimo de motivação que tenho tido, ao saber-vos aqui!
Imagem retirada
obrigado!!!
15 dezembro 2006
Ciclos
Tudo o que nos diz respeito se processa em ciclos. Seja física ou socialmente, tudo se inicia e se completa (ou acaba) de forma modelar, seguindo um padrão com variações que se constituem ainda como subdivisões de outros modelos ou padrões: A vida de todos os organismos (até os sociais) conhece uma fase de crescimento, de encantamento, de "estado nascente" (como refere Alberoni na sua já antiga obra "Amor e Enamoramento"), passando depois por uma fase de maturação (geralmente mais longa) e finalmente a fase de decadência ou de pré-morte.
As estações do ano, com implicação directa nas colheitas e nas nossas vidas, que regidas pelo Sol e a Lua, a Noite e o Dia, o Sono e a Vigília, são disso o exemplo mais cabal. Gosto do Outono, gosto dos fins de dia e de esperar que das cinzas do que se apaga, renasça revigorada a esperança de fazer e de ser melhor.
Até a patetice tem um fim. Espero que sim!
Bom fim de semana!
14 dezembro 2006
Vivam os longos fins de semana!
12 dezembro 2006
Excerto de um dos Diários Gráficos (2002)
10 de Novembro
Existe nas palavras algo de corpóreo, que provém da sua dimensão simbólica e que nos seduz quando compreendemos a utilidade da abstracção.
"Tudo" nos reenvia para a ideia de corpo, no seu sentido mais lato, e da qual nos é difícil escapar. Mesmo que o corpo "iluminista" seja diferente do corpo "modernista" e que este, por sua vez, se distinga do corpo "pós-modernista" ou mesmo "cibernético", o facto é de que esta espécie de funcionamento em "círculo", como refere Lyotard, nos revela continuamente a nossa própria identidade, sendo que fomos, somos e seremos sempre "corpos" distintos no tempo.
É residual o que de genuíno en nós existe. Tal não significa que sejamos por natureza dissimulados ou sequer de que desse facto tenhamos a consciência, mas de que, através das aprendizagens dirigidas à nossa integração social, somos "formatados" para (re)produzir determinados gestos, ideias, ou seja: comportamentos.
A capacidade que o ser humano tem em se autoquestionar, questionando desta forma também o mundo que o rodeia, torna-o mais susceptível de, rapidamente, passar de presa a predador e vice-versa.
A lucidez também pode matar.
Existe nas palavras algo de corpóreo, que provém da sua dimensão simbólica e que nos seduz quando compreendemos a utilidade da abstracção.
"Tudo" nos reenvia para a ideia de corpo, no seu sentido mais lato, e da qual nos é difícil escapar. Mesmo que o corpo "iluminista" seja diferente do corpo "modernista" e que este, por sua vez, se distinga do corpo "pós-modernista" ou mesmo "cibernético", o facto é de que esta espécie de funcionamento em "círculo", como refere Lyotard, nos revela continuamente a nossa própria identidade, sendo que fomos, somos e seremos sempre "corpos" distintos no tempo.
É residual o que de genuíno en nós existe. Tal não significa que sejamos por natureza dissimulados ou sequer de que desse facto tenhamos a consciência, mas de que, através das aprendizagens dirigidas à nossa integração social, somos "formatados" para (re)produzir determinados gestos, ideias, ou seja: comportamentos.
A capacidade que o ser humano tem em se autoquestionar, questionando desta forma também o mundo que o rodeia, torna-o mais susceptível de, rapidamente, passar de presa a predador e vice-versa.
A lucidez também pode matar.
11 dezembro 2006
09 dezembro 2006
Algum descanso
Ontem e hoje consegui ficar a dormir durante a manhã e... já nem me lembro qual tinha sido a última vez que tal tinha acontecido!
Esta tarde andei a mudar de vaso algumas plantas que, possivelmente, nem precisavam de ser mudadas, mas este tipo de tarefa é dos que mais me serenam.
Retirei dois cactos podres das taças grandes que estão no terraço e não sei bem como as hei-de proteger do frio e humidades, dado que as novas "caixas", cujas placas virão na segunda ou terça-feira, não servirão para as suas dimensões.
A Faucaria Tigrina floresceu (muito fora de época)
e tenho dezenas de "pés" de Coleus Canina, cujas flores me fazem lembrar pequenas orquídeas!
Adio sucessivamente a tarefa de arrumar o atelier... Amanhã será um dia solarengo, pode ser que me dê para arreaçar as mangas e meter mãos à obra!
Está a ficar uma "frialdade"!!!
Esta tarde andei a mudar de vaso algumas plantas que, possivelmente, nem precisavam de ser mudadas, mas este tipo de tarefa é dos que mais me serenam.
Retirei dois cactos podres das taças grandes que estão no terraço e não sei bem como as hei-de proteger do frio e humidades, dado que as novas "caixas", cujas placas virão na segunda ou terça-feira, não servirão para as suas dimensões.
A Faucaria Tigrina floresceu (muito fora de época)
e tenho dezenas de "pés" de Coleus Canina, cujas flores me fazem lembrar pequenas orquídeas!
Adio sucessivamente a tarefa de arrumar o atelier... Amanhã será um dia solarengo, pode ser que me dê para arreaçar as mangas e meter mãos à obra!
Está a ficar uma "frialdade"!!!
08 dezembro 2006
Gifts
Hoje, quando cheguei a casa, abri a caixa do correio e vi que havia um aviso para levantar uma encomenda. Apesar de não ter a certeza, lembrei-me de que há algum tempo atrás, no www.estufa.net, se criou uma lista de users que "prometeram" intercambiar entre si uma caixa de sementes, uma espécie de caixa viajante, de onde se retirariam as sementes ou plantas/estacas que contivesse e se substituiríam por outras que tivéssemos em demasia!
Penso de que percebem a ideia: Eu sou B, recebo as sementes de A e envio as minhas sementes para C.
Já enchi cerca de 50 pequenos pacotinhos (que vazios vinham dentro da caixa, junto dos outros com sementes) e juntarei mais umas 11 estacas de Crassula Portulacea / Ovata, porque tenho bastante - eu sei que é bastante comum...
Retirei:
Morning Glory (Ipomoea violacea)
Boca-de-lobo anã (Antirrhinum majus)
Dedaleira (Digitalis purpurea)
Echinacea (Echinacea purpurea alba)
Absinto (Artemisia absinthium)
Sentitiva (Mimosa pudica)
Rícino (Ricinus communis)
Noz-vomica (Strychnos nux-vomica)
Camomila (Matricaria chamomilla)
Tília (Tilia cordata)
Alfazema (Lavandula angustifolia)
Cidreira (Melissa officinalis)
Passiflora (Passiflora violacea)
Coloquei:
Tajetes / Cravos Chinos
Abóboras decorativa
Cabaça Gigante (sim, daquela que trouxe de Veneza e da qual não faço ideia que nome tem)
Anonas
Crespas /flores de papel
Begónia
Capuchinhas / Chagas
Crassulas Portulacea
(era para colocar sementes de cactos, mas a maioria das que tinha... ganhou bolor e apodreceu!)
A caixa seguirá para o Algarve na segunda-feira !
Mesmo não sendo nova, a ideia é bastante interessante
Penso de que percebem a ideia: Eu sou B, recebo as sementes de A e envio as minhas sementes para C.
Já enchi cerca de 50 pequenos pacotinhos (que vazios vinham dentro da caixa, junto dos outros com sementes) e juntarei mais umas 11 estacas de Crassula Portulacea / Ovata, porque tenho bastante - eu sei que é bastante comum...
Retirei:
Morning Glory (Ipomoea violacea)
Boca-de-lobo anã (Antirrhinum majus)
Dedaleira (Digitalis purpurea)
Echinacea (Echinacea purpurea alba)
Absinto (Artemisia absinthium)
Sentitiva (Mimosa pudica)
Rícino (Ricinus communis)
Noz-vomica (Strychnos nux-vomica)
Camomila (Matricaria chamomilla)
Tília (Tilia cordata)
Alfazema (Lavandula angustifolia)
Cidreira (Melissa officinalis)
Passiflora (Passiflora violacea)
Coloquei:
Tajetes / Cravos Chinos
Abóboras decorativa
Cabaça Gigante (sim, daquela que trouxe de Veneza e da qual não faço ideia que nome tem)
Anonas
Crespas /flores de papel
Begónia
Capuchinhas / Chagas
Crassulas Portulacea
(era para colocar sementes de cactos, mas a maioria das que tinha... ganhou bolor e apodreceu!)
A caixa seguirá para o Algarve na segunda-feira !
Mesmo não sendo nova, a ideia é bastante interessante
07 dezembro 2006
06 dezembro 2006
Luzes
Estou cansado de estar cansado. Sou apenas mais um dos tantos de nós que quer mudar, reformular, reformular-se. A minha mais recente exposição ocorreu já há dois anos e apesar de ter sido praticamente impossível desenvolver algum trabalho desde que comecei a "mudar de casa", sinto extremanente a falta do entusiasmo e da entrega às ideias e aos projectos, que sempre foi o motor da minha relação com os outros e comigo mesmo. Acreditar é um acto de coragem e, nesse sentido, eu considerava-me um tipo bastante corajoso.
Estes recentes dois ou três anos foram (espero que isso corresponda ao passado) uma autêntica travessia no deserto, apesar das pontuais viagens ou outras pequenas alegrias que me devolviam o sorriso.
Apesar de gostar de datar os acontecimentos, não sou daquelas pessoas que faz promessas de fim de ano ou de outra coisa qualquer. Gosto mais dos inícios do que dos fins e essa minha característica já me tem trazido algumas desilusões.
Expresso assim estas minhas inquietações, para me obrigar a re-reflectir sobre o assunto e para me auto-responsabilizar, relativamente à ausência de produto criativo. Tenho de voltar não só à Pintura, como também à Composição e à Escrita que, mesmo assim, é a única vertente que não abandonei por completo.
Devo a estes quarenta e três anos um profundo balanço e um retomar de fôlego, para rumar numa outra qualquer direcção, assim é que não posso estar!
Tenho-vos como indispensáveis catalisadores para esta metamorfose. Espero não passar de larva... a larva! "Venham mais cinco, de uma assentada, que eu pago já!"
Obrigado
Estes recentes dois ou três anos foram (espero que isso corresponda ao passado) uma autêntica travessia no deserto, apesar das pontuais viagens ou outras pequenas alegrias que me devolviam o sorriso.
Apesar de gostar de datar os acontecimentos, não sou daquelas pessoas que faz promessas de fim de ano ou de outra coisa qualquer. Gosto mais dos inícios do que dos fins e essa minha característica já me tem trazido algumas desilusões.
Expresso assim estas minhas inquietações, para me obrigar a re-reflectir sobre o assunto e para me auto-responsabilizar, relativamente à ausência de produto criativo. Tenho de voltar não só à Pintura, como também à Composição e à Escrita que, mesmo assim, é a única vertente que não abandonei por completo.
Devo a estes quarenta e três anos um profundo balanço e um retomar de fôlego, para rumar numa outra qualquer direcção, assim é que não posso estar!
Tenho-vos como indispensáveis catalisadores para esta metamorfose. Espero não passar de larva... a larva! "Venham mais cinco, de uma assentada, que eu pago já!"
Obrigado
01 dezembro 2006
As fotografias (ex- "fotoagrafias")
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