06 maio 2008

Surpresas, desvios, anomalias e outros desastres

tunel

Todos sabemos que a vida está repleta de surpresas, algumas boas, outras nem tanto, que nos alteram o rumo e nos obrigam a reflectir (quando para isso temos tempo), a decidir. Permanentemente temos de nos reposicionar, porque tudo muda, sendo que existem maiores probabilidades de determinados acontecimentos nos surgirem em momentos "etariamente" bem delimitados.
Na realidade (que expressão tão discutível), são esses "desastres" que constituem a nossa história de vida, os momentos que nostalgicamente recordamos, as mágoas não resolvidas, os desejos adiados, a esperança e necessidade de sobreviver.
A diferença (alteração de estado) torna-se assim a mais-valia de um balanço de vida que, a partir de determinada idade, começamos a fazer. Percebemos então (nem sempre) porque fizemos, por onde andámos, o que procurávamos.

Tudo é muito pouco. Andamos ao sabor das intempéries emocionais e afectivas.

(Estou a ficar como a maioria dos políticos: falo, falo, falo e não digo nada!)

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