Sempre fui optimista, mas os sucessivos embates aos quais neste dois últimos anos tenho sido sujeito, tornaram-me mais reservado, mais desconfiado. Por vezes, tento apenas manter-me à tona e não lutar contra a corrente, para não correr o risco de afogamento por exaustão.
Voltou o pó vermelho da cerâmica cortada pela rebarbadora, voltou o "batuque", o cimento e a sujidade que se cola a tudo, como se lhe pertencesse.




Quando isto acabar, terei de utilizar os meus restantes dias de férias, para limpar e rearrumar tudo, enviar os tapetes para a lavandaria, de tão impregnados que estão...
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