Vou engolindo o tempo, que se torna cada vez mais áspero. Quero acreditar que algo se passa e percorre o caminho certo, enquanto tento viver com esta insuportável dor de cabeça, com os dentes cerrados, que mais parecem portas de masmorra, adiando ad eternum pestilentos urros.
Acredito que aguentarei até ao fim, não sei se lhe sobreviverei.
(Desculpem-me este egoísmo aqui plasmado, mas seria injusto partilhar física e pessoalmente esta minha dor convosco. Poupo-me, poupando-vos. Fica assim, como se fosse um exercício de escrita)
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