08 julho 2008
A Echeveria não tem culpa de nada
echeveria secunda
Faço um esforço para que o meu mundo não se contraia e não me asfixie, reduzindo-me ainda mais as raras saídas que ao longe vislumbro (eu sei, estou a exagerar na dramatização...). A verdade é que estou cada vez mais limitado, nos gestos, nos passos, no vocabulário e naquilo que sinto.
Eu sei que isto é um buraco, eu sei que consigo daqui sair, eu sei que não quero nem consigo sair enquanto alguém precisar de mim, eu sei que mesmo que me torne em nada, sobrevivo.
O coração é a cabeça e a cabeça é um lugar sem lugar. Aí, tenho escrito a palavra Inferno. Durante vários anos, não me faltou a formação: Seminários, workshops, conferências individuais, sempre na mesma área, mas a palavra foi-se adensando, cumprindo-se nela mesma, rindo-se de mim e do esforço que eu fazia para a afastar. Nisso, sinto-me injustiçado.
Não agradeço ao Universo esta maravilhosa possibilidade que me dá, de conhecer a natureza humana e de ter experiências que farão da minha alma uma entidade mais completa e sábia! Nem agradeço a "benesse" de ter emagrecido 10kg num mês e meio, não por estas razões!
Sei pouco, sei muito pouco!
(diz a sabedoria popular (ou sou eu que invento e depois digo que são os outros...) que: Se sabes que terás de pedir desculpa por alguma coisa que irás fazer... então não o faças! Mas.. desculpem-me, porque até eu estou farto de mim!!!!)
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