Entrega

Recordo-me de que este entusiasmo e esta dedicação são em muito semelhantes aos que sinto quando estou a preparar alguma exposição de pintura. Na realidade, este também é um processo criativo e abolutamente compensador em termos emocionais!
No entanto acho que começo a necessitar de alguma estabilidade, de entrar em "velocidade cruzeiro", para não ultrapassar a barreira do bom-senso e preparar-me psicologicamente para a minha prevista e próxima temporada de ausência.

Hoje, continuei com a tarefa de cacto-composição.







Assim, os cactos estão "arrumados" e sempre crescem um pocuo mais, para além de surtirem um efeito interessante (na minha perspectiva).
Se eu tivesse as vitrines para as sementeiras e as coberturas para os "canteiros" do terraço, poder-me-ia então dedicar a outras vertentes mais "artísticas" e simultaneamente tranquilizar esta minha prazenteira inquietação.



No canteiro maior, o número de vasos não para de aumentar, o que me levou a começar a identificar e listar as plantas dispensáveis, distrocáveis ou disvendáveis!



O pepino gigante cresce a "olhos vistos" e o vizinho já tem três ou quatro do lado dele, porque o pepineiro insistiu em lançar várias ramadas para lá!!

Trouxe para dentro do atelier os vasos dos cactos mais raros que tenho, não vá o jardineiro do bairro querer vir buscar novo abastecimento (não consigo deixar de pensar que há alguns meses atrás foi ele quem me roubou as plantas)!

Amanhã, irei à quinta buscar o Rossu (o pastor alemão) e a gata Avelã, para no dia seguinte (sábado) os levar para Cabeças Verdes (Mira), dado que vamos ficar sem caseiro e queremos vender a propriedade! Terei de voltar Sábado por causa de um jantar inadiável!