23 janeiro 2007

JPM3 - Vinhos tintos

O terceiro dia foi dedicado aos vinhos tintos. Para além de termos aprendido algum do léxico específico do universo vinícola, tivemos também uma belíssima prova.
Os processos de fermentação contribuem deveras para a coloração do vinho, que nos brancos se faz entre 14º e 16º de temperatura e nos tintos entre 28º e 30º. "Mais calor "significa sempre "mais cor".
Falámos da "remontagem", que é a passagem do vinho dentro da cuba, de baixo para cima, através de um tubo exterior, que passa pela "manta" (zona superior onde se acumulam as películas), onde ganha cor;
do excesso de anidrido de carbono, responsável pelo famoso Beaujolais, cujo aroma lembra framboesas e morangos, e que sendo um vinho de fraca graduação, uma espécie de "água-pé" mundialmente famosa, é "lançado" impreterivelmente na 3ª quinta-feira de Novembro e é esperado por milhares de bares em todo o mundo, de Londres a Sidnye, de Nova Iorque a de Tóquio!

Provámos um belíssimo Lima Mayer 2004, de Monforte - Castas: principalmente Aragonez e Syrah e, em menos quantidade três castas francesas (Verdot, Bouschet e Cabernet)+-11€/
um Casa de Santar 2000 - Dão (Varietal de Touriga Nacional), com aromas de jasmim e bergamota
e um Syrah Extreme, da Herdade do Esporão (pessoalmente gosto mesmo muito dos Syrahs)


No final provámos um D.Berta 2001 - Douro e um Vald'Arcos - Bairrada 88, muito bom para acompanhar pratos "pesados"!

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