16 janeiro 2007

JPM1

riedel wine glass Copos Riedel

Foi bastante interessante esta primeira sessão do Curso de Iniciação às Provas de Vinho. O João Paulo Martins (JPM), para além de (reconhecidíssimo) Enólogo, é também um óptimo comunicador e possui a humildade dos grandes. Provou-se pouco (para desencanto de alguns, nos quais eu me incluo ;)), mas aprendeu-se muito.
Começámos por ouvir falar das regiões vinícolas portuguesas e do tipo de vinhos que aí é possível produzir, das variáveis: terreno, intempéries, nascença (as videiras é que "decidem" a quantidade de cachos que produzem num determinado ano, compensando o excesso ou a falta nos anos seguintes), da fase do "pintor" (quando os bagos de uva começam a ganhar cor), da monda precoce (para evitar apodrecimentos devido a hipotéticas chuvas, para controlar as colheitas de demasiada produção, para oxigenar e permitir que os cachos apanhem mais sol) e do processo dos "200 bagos" (que são colhidos aleatoriamente, para se saber qual o teor de ácido e açúcar das uvas, o que permitirá decidir sobre qual o melhor momento para a vindima).
Depois, falou não só sobre todo o processo de feitura do vinho (desde o crescimento da uva até à fermentação e engarrafamento), mas também da relação entre o clima e a acidez ou o açúcar contido nas uvas, dos elementos que dão cor e aroma ao vinho e particularmente da forma como é feito o Vinho Espumante/Cava/Champanhe.

aliança tintoquinta do valdoeiro

Provámos o Aliança Tinto Bruto e o Quinta do Valdoeiro (branco*).
A temperatura ideal para se beber Espumante é de 6º e se tivermos uns copos Riedel (;)... melhor ainda!

Ah, é verdade: os "espumantes" raramente são datados e o espumante tinto é "excepcional" para acompanhar Sardinhas Assadas! Já agora, provem o Raposeira Rosé, que dizem estar MUITO bom!

*São raros os espumantes feitos exclusivamente de uva branca. Quando isso acontece, vem mencionado no rótulo "Blanc de Blancs"! ;)

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