17 agosto 2009
Rasto
A maior prova de que percebemos o quão pouco somos e de quão curta é a nossa vida, está nesta ansiedade de exteriorizar a nossa própria essência, seja através da reprodução da espécie, seja através da produção de obra intelectual que, acreditamos, temporalmente permanecerá muito para além de nós próprios. Ambas surgem instintivamente, correspondendo a uma compulsividade existencial que, quando não se realiza, se sublima através de processos que acarretam consigo grandes doses de angústia e frustração.
Nós somos apenas o rasto que pela vida vamos deixando.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário