21 agosto 2009
Espero, feliz.
21.08.09 0:55 Am
Espero, à beira do meu cais, como aquele homem sem idade, de barba ruça e casaco roçado ou talvez seja o inverso, que é quase a mesma coisa, quando não se tem idade e se espera poder avistar um navio ou um pequeno cardume feliz, à beira do cais.
Aproveito para mapear cada centímetro quadrado do reverso da minha pele, para perpetuar a minha insignificância, para banalizar a minha originalidade. Tento levar a terra ao céu, para que ele a entenda e, secretamente, perder-me nesse trajecto.
Esperançoso, aguardo que o futuro próximo me liberte da derradeira canga.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário