Passou já uma semana deste mês de Agosto e tenho continuamente a sensação de que, minuto a minuto, me aproximo daquilo que não posso mudar. (Sei que parecerá um pouco tonta esta afirmação, mas vou tentar explicar-me melhor...)
Olho com a tranquilidade possível, para estes dias de estio e de ausências, alguns amigos não estão em Lisboa, outros estão de férias virtuais e outros ainda há que estão virtualmente de férias! Obviamente que sinto essa ausência, embora fisicamente (e um pouco infelizmente também) a minha recente rotina não os inclua.
Deslizo pelos dias, numa rampa sem grande inclinação e não tento antecipar alguns acontecimentos nem debater-me para outros evitar. Enquanto estou no meu local de trabalho, penso inúmeras vezes no que podia e deveria fazer no tempo que tenho livre, planeio, faço anotações, lamento alguns factos e sonho com vagas hipóteses. Quando finalmente estou livre, sinto-me impelido (atraído) a voltar para casa e ali despreocupadamente gastar as horas que me restam... até recomeçar tudo de novo (redundância).
Estou aquém de mim e observo-me timidamente, tentando encontrar uma entrada. Estou seguro de que a encontrarei.
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