Embora uma imagem possa valer por mil palavras, é também certo de que uma só palavra pode mostrar-nos uma imensidão de imagens.
É relativamente aceite de que os SMS's são de grande utilidade, quando não se deseja comunicar de "viva voz" com alguém; de que é bom que as ruas tenham dois lados (ou mais..LOL), para poder evitar alguns "cruzamentos"; de que as imagens nos Blogues, às vezes funcionem como uma espécie de "não me apetece escrever ou não tenho mesmo nada para dizer".
Esta última situação é-me relativamente familiar, não que seja desmerecida a primazia de uma ou outra imagem, num ou noutro "post", mas porque as palavras marcam de forma diferente, mais profunda e irremediável.
Os blogues são como um confessionário pós-moderno, têm a aura do crime quase-perfeito e semi-público, são organismos vivos e geradores de discurso, perfeitos na assunção da sua imperfeição. Nessa medida, devem ser olhados e lidos como um exercício de estilo, contextualizados pelo pudor de quem lê poesia.
Eu não sou outro, neste blog. Apenas permito que a minha essência se expanda.
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