12 outubro 2009

Tic Tac

tic tac

Visita-me o tempo passado, quando o que desejo é o tempo futuro.
Já sabia que as minhas feridas recentes estavam protegidas apenas por uma finíssima película e que a qualquer momento sangrariam, por isso não estranhei a dor aguda nem as lágrimas que, sincronizadas, insistiram em cair.

Mas continuo determinado a tomar nas mãos as rédeas da minha própria vida, mesmo sangrando, mesmo cedendo, mesmo voltando à dor.

Apostei em mim tudo o que tinha.

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