Cravo as unhas no futuro,
com a felicidade dos apaixonados
e o desespero dos náufragos.
Não sei se engulo a vida ou se a vomito,
se este é o meu direito ou avesso,
mas sei que respiro a consciência dos dias,
como se a parisse.
Tenho uma longa jornada à minha frente,
por isso me esgoto em mim mesmo e
se renasço é por milagre e por decreto.
Lisboa, 13 de Abril de 2010
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