01 julho 2009

Seis meses, meio ano ou uma eternidade

Apenas a dimensão física do mundo nos obriga a medir e a contar o tempo da forma que estamos habituados e que, diga-se de passagem, é perfeita.
No entanto, basta pensar "alguns segundos" e apercebo-me de que o que acabo de escrever é tremendamente impreciso, discutível e até prova do seu contrário.
Como qualquer outra frase, o que escrevi, tem as sua fragilidades e virtudes, e interage de forma singular com o "leitor" que, por sua vez, tem também o seu próprio tempo, diferente do meu, diferente dos outros, diferente até do seu, de outros momentos.
O tempo não é linear, é multidimensional, expandindo-se e contraindo-se, em movimentos elipsoidais concêntricos não-fixos, ao som de melodias desconhecidas, para além de que as palavras são também elas prenhes de tempo e, de uma forma autofágica ou autodisseminadora, utilizam a inteligência humana como seu privilegiado espaço de recreio.



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Este preâmbulo não é nada (quase nunca é) daquilo que pensei escrever para "justificar" um pouco o meu pseudo-afastamento (físico) da maior parte d@s amig@s, durante estes recentes meses, mas acreditem (eu sei que acreditam!...) que muitas das vezes nem eu tenho paciência para me aturar!

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Estou de volta!

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