Apesar de tudo, as tardes de sábado e de domingo praticamente foram utilizadas nessa quase eterna tarefa, que é a da arrumação!
No Sábado, retirei a maior parte do lixo estava no terreno por detrás do atelier e que tinha sido atirado para o terraço, tendo-o lavado de seguida (ainda sem qualquer tipo detergente, pois ainda existem muitas plantas em vasos que se poderiam estragar). Passei então para a parte térrea e aproveitei para dar uma lavagem às desgraçadas das plantas que tiveram o azar de ficar perto da rebarbadora que cortou a tijoleira e a pedra, ficando respectivamente cobertas de um pó vermelho e branco, que parecia estar colado a cada uma das folhas.
Agora, aos poucos, irei cuidar do "jardim" (retirar ervas e re-colocar os vasos grandes) e, lá para o início da primavera, planear a melhor forma de cacto-povoar o canteiro grande!
No Domingo, aspirei parte do atelier e arrumei as molduras na nova "estante" (ainda terei de retirar e voltar a colocar dois dos postes da estante, que não ficaram no sítio que eu pretendia. Vou colocar a 50% (ou menos) todas as pinturas que estão emolduradas. Necessito de voltar a ter algum espaço, para poder pintar sem ter a sensação de "e agora? aonde coloco isto?!"
Retirei também de dentro do atelier algumas das plantas que estavam "de resguardo".
Só quando conseguir que de lá saiam as coisas do jardim (mangueiras, panos de protecção solar) e obras (tintas, estuques e cimentos-cola), para além dos livros e outros objectos que vieram da cave e encontrar uma forma mais prática de arrumar as telas grandes, é que ficarei descansado (eu sei... sou um lírico!...).
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