Erguem-se dentro de mim alterosas vagas,
que me percorrem o corpo todo,
procurando uma falésia ou uma qualquer praia
onde possam morrer.
Construí muitos portos de abrigo
à medida dos nomes que lhes fui dando,
mas nunca me pertenceram, não me estavam destinados.
Mentiria se dissesse que me espanto com o que se me vai revelando.
Estou zangado com o mundo, dentro de mim.
Espero que me sirva de alguma coisa.