07 fevereiro 2010
Não sei bem como terminará ou por onde seguirão os passos deste parágrafo que assim começa, ou sequer se chegará a iluminar nos vossos ecrãs, mas quero dar um passo, um passo que supostamente é em frente, embora ao longe apenas consiga ver luzes difusas, sonhos que se apressaram e foram andando (fizeram bem, dizem que estão lá, à minha espera!).
Tenho a sorte dos que pontualmente vislumbram e, precisamente, também por essa razão, deles o azar de ter a aguda dor que muitas vezes a esse vislumbre associada está. Tenho a sorte de ser pateta (o que me acontece com um pouco mais de frequência), que me ajuda sobremaneira a saborear as coisas simples e, posteriormente, a delas ter a consciência de que são tão ou mais importantes do que as que vislumbro e que por vezes me provocam dor.
Todas as palavras são belas, sem excepção. Sejam as que há muito conhecemos, as que nem imaginamos existirem ou até as que nos lembram coisas de que não gostamos.
As palavras revelam, decifram e sintetizam o mundo, são profundos alicerces invisíveis, sem os quais tudo se desmonoraria e, simultaneamente, organismos vivos e autopropagadores.
Pausa, pequena pausa.
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