09 abril 2007

Procura

self

Não se trata (apenas) de um exacerbar pessoal, um (ainda maior) acesso de egocentrismo ou de um (quase) qualquer tipo de desespero, mas sim de (mais) uma procura incessante, provocada por esta insuportável benção ou desejada maldição.
Procuro (-me) nos espaços vagos, nas brechas do meu tempo, na esquinas de minha casa, do meu atelier, nos recantos do que pensei ser e na poeira do que me espero tornar.
Não me digam que a poesia não dói!

Tenho duas exposições para preparar e os dias escorrem-se-me por todos os poros, deixando-me um sabor a angústia, a incumprimento, a vulnerabilidade!
Não sei sequer se existe, mas acho que estou com o síndroma da Fénix!

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