Há noites que caem como guilhotinas e vislumbramos o futuro, um futuro qualquer, turvado pelo olhar ensanguentado de quem bebeu demasiado rosé e acredita em si mesmo, como acredita que o dia nascerá amanhã apesar de haver quem não o deseje.
Há corpos que são como oásis, apesar de não passarem de miragens, porque não há nada mais verdadeiro do que aquilo em que acreditamos e isso, meus adorados amigos, é um verdadeiro milagre.
Há momentos que são inebriantes, sem sabermos bem porquê.
A felicidade queima-nos, como as lâmpadas queimam as traças.
A tristeza é como uma lâmina, aos pedaços, para engolir.
Abro e fecho gavetas a uma velocidade desaconselhável. Entalo-me e ganho este discurso para-surrealista. Espero (?) que compreendam!
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