28 dezembro 2009
23 dezembro 2009
22 dezembro 2009
Insistir no caminho
Insisto na procura, mesmo sem me lembrar bem o que realmente procuro.
Talvez nunca o tenha sabido, talvez isso nem me interesse.
Sou o processo e sou feliz sendo o processo,
porque é a única coisa que conseguirei ser, com sorte.
Já engoli muito do caminho, desse que se faz, andando.
Já engravidei de mágoa e de felicidade,
mas pari e amei ambos, porque eram genuinamente meus.
21 dezembro 2009
São como Estrelas
Astrophytum ornatum
Já não me lembro de quando comecei a gostar menos e, depois, a gostar quase nada do Natal. Sei que mesmo depois de muitos anos como adulto, ainda me encantava a suposta magia que deve (?) existir nesta época do ano. Enviava Cartões de Boas-Festas (em edição serigrafada), preparava com antecedência a Lista de Presentes e divertia-me imenso só pelo facto de os andar a distribuir.
Sei de algumas razões que modificaram o meu olhar e sentimento, relativamente a este cíclico evento, que não apenas o desenfreado apelo ao consumismo e o cada vez maior contraste entre os que tudo têm e... os outros!
No entanto, a vida vai-se alterando e (pelo menos até quinta-feira) estou a tolerar um pouco melhor o Natal este ano. De uma coisa tenho a certeza: no nosso horizonte vão surgindo ou permanecem acesas algumas estrelas, que felizmente insistem em brilhar e que nos lembram que não devemos ser diferentes nesta época, devemos é ser iguais durante todo o ano, igualmente generosos e preocupados com os que AGORA dizemos amar e, se possível, (no mínimo) tolerantes para com os outros também.
Tenham um BELÍSSIMO FUTURO!
18 dezembro 2009
I get along...
Não temos uma existência simples e a nossa natureza impele-nos para uma trajectória de atracção-colisão, de conquista. Isto não significa que estejamos permanentemente em conflito aberto com os outros, até porque instintivamente sabemos que devemos optar por outro tipo de estratégia ou corremos o risco da auto-extinção.
Sendo vital para nós, a nossa necessidade do Outro é, em termos absolutos, equivalente à nossa incapacidade de o compreender. Só começamos a compreender com clareza o Outro quando afectivamente nos afastamos dele, quando dele começamos a ganhar autonomia.
27.11.2009
16 dezembro 2009
Ah... que vontade!
Enquanto não volto a mergulhar (algures) em mim e apenas posso usufruir de poucas horas para trabalhar na pintura, limito-me a experimentar ou executar pequenos trabalhos (alguns que a posteriori até se poderão vir a revelar bastante interessantes ou úteis - para mim, obviamente!)
Acumulo diariamente também alguma frustração, que é proporcional à distância que estou do atelier, somada ao tempo que lhe devo. De qualquer forma, essa sensação já a (re)conheço de há muitos anos atrás. (Convivo civilizadamente com ela!)
Acumulo diariamente também alguma frustração, que é proporcional à distância que estou do atelier, somada ao tempo que lhe devo. De qualquer forma, essa sensação já a (re)conheço de há muitos anos atrás. (Convivo civilizadamente com ela!)
14 dezembro 2009
12 dezembro 2009
1.000
O Jardinagens chegou ao seu 1000º post e também ao início de uma outra etapa. Sendo um Blogue essencialmente de índole pessoal, não pode por isso deixar de reflectir as mudanças que se vão efectuando na minha vida, como com certeza bem notam.
A jardinagem, que originou a criação do blogue e que durante muito tempo foi para mim uma terapia, uma espécie de porto de abrigo, quando tudo "lá fora" era um mar tumultuoso no qual era proibido naufragar, continua a ser um prazer e, inevitavelmente, parte indissociável do meu universo.
Hoje, regressado à Pintura, na sua forma mais visceral, retomo o rumo que em pesadelos julguei perdido, mas faço-o com toda a emoção, enriquecido por ter conhecido pessoas fantásticas, que comigo partilharam o que de melhor têm: as suas vidas!
Muito, mesmo MUITO OBRIGADO!...
Acrílico sobre Tela, 2009 - 200x160cm
A jardinagem, que originou a criação do blogue e que durante muito tempo foi para mim uma terapia, uma espécie de porto de abrigo, quando tudo "lá fora" era um mar tumultuoso no qual era proibido naufragar, continua a ser um prazer e, inevitavelmente, parte indissociável do meu universo.
Hoje, regressado à Pintura, na sua forma mais visceral, retomo o rumo que em pesadelos julguei perdido, mas faço-o com toda a emoção, enriquecido por ter conhecido pessoas fantásticas, que comigo partilharam o que de melhor têm: as suas vidas!
Muito, mesmo MUITO OBRIGADO!...
Acrílico sobre Tela, 2009 - 200x160cm
10 dezembro 2009
09 dezembro 2009
orgânico
Não tenho muito para vos dizer e até penso que, mesmo que o fizesse, seria desnecessário. Apenas não consigo tirar da cabeça o facto de ter de interromper este processo já a partir de segunda-feira, quando julgava que poderia ter ainda mais uma semana. Mas a vida é assim e é também disso que eu tento "falar" nestas pinturas, do que não controlamos e da forma que gerimos o que nos acontece, do orgânico que tudo é!
Têm sido uns dias TÃO FELIZES!
Acrílico sobre Tela - 2009, 200x160cm
Têm sido uns dias TÃO FELIZES!
Acrílico sobre Tela - 2009, 200x160cm
good old Ez is back :)
Estou capaz de pintar o Panteão! Dêem-me o Panteão, que num mês... eu "ponho-o" em Pos-moderno!!!
Estas duas telas, terminei-as ontem e hoje, mas eram telas que tinha iniciado há vários meses atrás e que lhes faltava apenas cerca de 8 e 4 horas de trabalho, respectivamente.
Acrílico sobre Tela, 200x160cm
Acrílico sobre Tela, 200x160cm
Em princípio, ficarei mais uma semana de férias, para além do que estava previsto. Tenho mesmo de aproveitar este reencontro (tão ansiado e tantas vezes adiado!)
Adenda:
O Panteão terá de ficar para uma outra oportunidade, pois acabo de saber que terei de voltar ao serviço na próxima segunda-feira. Tentarei utilizar os restantes dias que me faltam, assim que puder... :(
Estas duas telas, terminei-as ontem e hoje, mas eram telas que tinha iniciado há vários meses atrás e que lhes faltava apenas cerca de 8 e 4 horas de trabalho, respectivamente.
Acrílico sobre Tela, 200x160cm
Acrílico sobre Tela, 200x160cm
Em princípio, ficarei mais uma semana de férias, para além do que estava previsto. Tenho mesmo de aproveitar este reencontro (tão ansiado e tantas vezes adiado!)
Adenda:
O Panteão terá de ficar para uma outra oportunidade, pois acabo de saber que terei de voltar ao serviço na próxima segunda-feira. Tentarei utilizar os restantes dias que me faltam, assim que puder... :(
06 dezembro 2009
p-actualizar
Desde terça-feira, dia 1, que estou de férias. Praticamente saí de casa e mudei-me para o atelier, perdi um pouco a noção dos dias e não fora uma ou outra mensagem ou email que recebo no portátil que também comigo se mudou, teria a sensação de que tenho tido apenas um longo dia de férias, que tem luz de dia e durante o qual também consigo tirar algumas horas para dormir.
Ah... consegui ainda ter o imenso prazer de sair duas vezes para ir ao Teatro.
Fui ver "A GAIVOTA" de Anton Tchékov, pelo RASTILHO, encenação de David Silva, que só está mais dois dias (8 e 9 Dezembro), no Auditório Carlos Paredes, em Benfica.
Um espectáculo plasticamente MUITO interessante, que em nada perturba a qualidade do texto e das interpretações. Se puderem... não percam.
Fui também à Sala Estúdio, no Teatro Nacional D.Maria, ver "O VULCÃO", com Custódia Gallego
de ABEL NEVES
encenação JOÃO GROSSO
Para além desta tela, já tenho outra praticamente acabada (200x160cm) e também várias pequenas telas que antes desta pintei. Espero continuar assim entusiasmado
(também tenho duas canções alinhavadas, mas ainda não sei se... É que não tarda muito não serão só brancas e pretas as teclas do piano! ;))
Ah... consegui ainda ter o imenso prazer de sair duas vezes para ir ao Teatro.
Fui ver "A GAIVOTA" de Anton Tchékov, pelo RASTILHO, encenação de David Silva, que só está mais dois dias (8 e 9 Dezembro), no Auditório Carlos Paredes, em Benfica.
Um espectáculo plasticamente MUITO interessante, que em nada perturba a qualidade do texto e das interpretações. Se puderem... não percam.
Fui também à Sala Estúdio, no Teatro Nacional D.Maria, ver "O VULCÃO", com Custódia Gallego
de ABEL NEVES
encenação JOÃO GROSSO
MAGISTRAL!!
O texto é denso e duro e a interpretação é visceral, poderosa, dorida!
Antes de irem a Londres ou N.Iorque, por favor vejam o que se faz por cá! ;)
(Até 20 de Dezembro)
No atelier, (re)vivo o prazer na pintura e confesso de que já estava farto de (a mim próprio) prometer, prometer e... por alguma razão, acabar por faltar! Agora, é difícil é arrancar-me daqui. Já comecei a receber reclamações... :( Mas eu não tenho o dom da ubiquidade, não consigo estar aqui e ter a disponibilidade do costume, vão ter de perceber a importância que tudo isto tem para mim. Estou a trabalhar para ter resposta para quando me perguntarem: "Então? Quando é a próxima exposição?" ou afirmam "Já temos saudades de ir a uma inauguração de uma exposição tua!...", principalmente porque já sabem que eu gosto mesmo é de expor trabalhos recentes! ;)
(também tenho duas canções alinhavadas, mas ainda não sei se... É que não tarda muito não serão só brancas e pretas as teclas do piano! ;))
29 novembro 2009
24 novembro 2009
Alado
20 novembro 2009
05 novembro 2009
29 outubro 2009
A diferença
28 outubro 2009
Estrelas*
Bem sabemos o poder das palavras, bem sabemos que a palavra antecede a própria ideia de homem, aliás ela (em Génesis) confunde-se com a própria ideia de Deus: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".
Devemos assim tentar ter uma permanente e cuidada atenção quando nos exprimimos: em primeiro lugar, porque quando utilizamos vocábulos diferentes uns dos outros, geralmente têm significados diferentes (a não ser que sejam sinónimos... e mesmo assim... algum detalhe poderá ou não enriquecer o nosso discurso) e em segundo lugar porque, se toda a causa produz um efeito, as nossas palavras produzem determinadas reacções nos demais.
Interessa pois pensar se estamos a dizer o que realmente queremos dizer e se, por sua vez... é escutado da forma que esperamos (apenas perceptível pela reacção/eco do Outro, que por sua vez tem a árdua tarefa de se exprimir de uma forma "não tão arrevesada" como esta que estou agora a utilizar...) Avancemos!
Para além da palavra, existem muitos outros modos de estabelecer laços, de dizer, de significar, de não dizer.. embora dizendo. São os chamados fenómenos empáticos (perdoem-me a falta de rigor científico, que eu sou um empírico-empat..ético!)
Essa capacidade que todos temos de dizer mais coisas do que aquelas que dizemos com as palavras, no meio das palavras, através do olhar ou da linguagem corporal, ou do que, involuntariamente, destas formas também dizemos... torna-nos prodigiosas máquinas em permanente produção e não admira que nos continuemos a surpreender, desde que o Ser Humano olhou para o céu e viu pontos luminosos que cintilavam, estrelas.
De muitas maneiras, todos somos estrelas, corpos que geram energia, sob forma de radiação electromagnética e, nessa medida, todos temos a capacidade de atrair (e também repelir) os outros corpos.
Aos grupos de estrelas, dá-se o nome de Galáxias e nessa medida, todos temos uma galáxia nuclear natural e pertencemos a várias galáxias secundárias, dependendo da diversidade de interesses, da capacidade de comunicação ou ainda da instabilidade pessoal. De qualquer forma, há um denominador comum que me motiva e anima a escrever e a viver estas palavras, inserido nesta particular galáxia: a Amizade.
Como diz a canção do Sérgio Godinho
"É que eu hoje fiz um amigo e coisa mais preciosa no mundo não há"
*Dedicado à Helena M.
Perseguir o futuro
1988
Durante estes últimos anos, aprendi a lidar com alguns dos aspectos mais inóspitos da vida e, para que tal fosse possível, olhando agora para o meu percurso, socorrendo-me das minhas experiências e observações, apercebo-me de que fui fazendo pequenos pontos de situação que, juntos numa carga chamada "passado", me tem estruturado naquilo que hoje consigo ser.
Convivo perfeitamente com todos os defeitos que me conheço e deles tiro partido sempre que posso, nem que seja apenas um simples sorriso pelo desajeitado ou desastroso que por vezes consigo ser ou ainda por me aperceber do quanto me falta de caminho e da importância que isso pode ter para seguir mais adiante.
Tenho um sentimento crónico de insatisfação e uma compulsão inata para a satisfação, e não sei qual dos dois acaba por prevalecer, de tal modo titânica costuma ser a luta entre ambos. Não sei se é apanágio dos "artistas" ou se é apenas a sublimação da histeria, sei que me invade, organizando o discurso do que minutos antes parecia irracional.
O meu grau de auto-exigência é cada vez maior, embora isso nem sempre signifique pressão ou angústia, pelo contrário, permite-me muitas das vezes ir mais fundo numa procura que encetei desde muito jovem. Ao mesmo tempo, a minha percepção do Outro mune-se agora de uma espécie de inofensivo "leitor de alma" e cada Ser é para mim uma magnífica e espantosa aventura.
Sinto que, através dos meus poros, suavemente respiro o meu passado e considero-me um homem feliz por estar repleto de sonhos, à beira dos seus 46 anos. Agora, quero apenas perseguir o futuro!
2009
22 outubro 2009
Ateliê aberto
21 outubro 2009
Todos temos as nossas histórias. Ainda bem
"Purple rain" - Acrílico s/ tela - 150x100cm - 1999
Du plus loin, que me revienne,
L'ombre de mes amours anciennes,
Du plus loin, du premier rendez-vous,
Du temps des premières peines,
Lors, j'avais quinze ans, à peine,
Cœur tout blanc, et griffes aux genoux,
Que ce furent, j'étais précoce,
De tendres amours de gosse,
Ou les morsures d'un amour fou,
Du plus loin qu'il m'en souvienne,
Si depuis, j'ai dit "je t'aime",
Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous,
C'est vrai, je ne fus pas sage,
Et j'ai tourné bien des pages,
Sans les lire, blanches, et puis rien dessus,
C'est vrai, je ne fus pas sage,
Et mes guerriers de passage,
A peine vus, déjà disparus,
Mais à travers leur visage,
C'était déjà votre image,
C'était vous déjà et le cœur nu,
Je refaisais mes bagages,
Et poursuivais mon mirage,
Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous,
Sur la longue route,
Qui menait vers vous,
Sur la longue route,
J'allais le cœur fou,
Le vent de décembre,
Me gelait au cou,
Qu'importait décembre,
Si c'était pour vous,
Elle fut longue la route,
Mais je l'ai faite, la route,
Celle-là, qui menait jusqu'à vous,
Et je ne suis pas parjure,
Si ce soir, je vous jure,
Que, pour vous, je l'eus faite à genoux,
Il en eut fallu bien d'autres,
Que quelques mauvais apôtres,
Que l'hiver ou la neige à mon cou,
Pour que je perde patience,
Et j'ai calmé ma violence,
Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous,
Les temps d'hiver et d'automne,
De nuit, de jour, et personne,
Vous n'étiez jamais au rendez-vous,
Et de vous, perdant courage,
Soudain, me prenait la rage,
Mon Dieu, que j'avais besoin de vous,
Que le Diable vous emporte,
D'autres m'ont ouvert leur porte,
Heureuse, je m'en allais loin de vous,
Oui, je vous fus infidèle,
Mais vous revenais quand même,
Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous,
J'ai pleuré mes larmes,
Mais qu'il me fut doux,
Oh, qu'il me fut doux,
Ce premier sourire de vous,
Et pour une larme,
Qui venait de vous,
J'ai pleuré d'amour,
Vous souvenez-vous ?
Ce fut, un soir, en septembre,
Vous étiez venus m'attendre,
Ici même, vous en souvenez-vous ?
A vous regarder sourire,
A vous aimer, sans rien dire,
C'est là que j'ai compris, tout à coup,
J'avais fini mon voyage,
Et j'ai posé mes bagages,
Vous étiez venus au rendez-vous,
Qu'importe ce qu'on peut en dire,
Je tenais à vous le dire,
Ce soir je vous remercie de vous,
Qu'importe ce qu'on peut en dire,
Je suis venue pour vous dire,
Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous...
19 outubro 2009
Just a song or maybe not . Nothing is just one thing and one thing only.
Olho para os centímetros da minha casa, redescobrindo na minha cabeça o mundo, nos milhares de quilómetros que trago na lembrança. Em cada recanto encontro um amigo, a cada reencontro fico encantado pela capacidade que todos temos em condensar o gigantesco no minúsculo e em expandi-lo de novo.
Tenho dezenas de vidas dentro de mim e, no entanto, lamento-me porque esta já me parece curta.
15 outubro 2009
Apesar das investidas
Si se calla el cantor calla la vida
porque la vida, la vida misma es todo un canto
si se calla el cantor, muere de espanto
la esperanza, la luz y la alegría.
Si se calla el cantor se quedan solos
los humildes gorriones de los diarios,
los obreros del puerto se persignan
quién habrá de luchar por su salario.
Si se calla el cantor muere la rosa
de que sirve la rosa sin el canto
debe el canto ser luz sobre los campos
iluminando siempre a los de abajo.
Que no calle el cantor porque el silencio
cobarde apaña la maldad que oprime,
no saben los cantores de agachadas
no callarán jamás de frente al crimén.
Si se calla el cantor... calla la vida.
(Horacio Guarany)
13 outubro 2009
12 outubro 2009
Tic Tac
Visita-me o tempo passado, quando o que desejo é o tempo futuro.
Já sabia que as minhas feridas recentes estavam protegidas apenas por uma finíssima película e que a qualquer momento sangrariam, por isso não estranhei a dor aguda nem as lágrimas que, sincronizadas, insistiram em cair.
Mas continuo determinado a tomar nas mãos as rédeas da minha própria vida, mesmo sangrando, mesmo cedendo, mesmo voltando à dor.
Apostei em mim tudo o que tinha.
Expectativa
aeonium tabuliforme
Pacientemente, espero.
Espero que Novembro seja generoso, Janeiro surpreendente e que a Primavera me traga novos e tão desejados desafios.
Por agora, as palavras são poucas, não apenas por precaução, mas porque tenho utilizado todo o meu tempo na tarefa da reflexão e organização, resistindo a pequenos embates, que insistem em aparecer, acreditando que o futuro está a um passo e que é sempre o resultado de todos os passos caminhados até agora.
Construo o mundo, para me conhecer a mim próprio.
08 outubro 2009
07 outubro 2009
Eterna
Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo
Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante
Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera
Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente
Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Pero no cambia mi amor...
Do it yourself, if you can!
Continuo a descobrir-me, dia após dia, e a aperceber-me de existe uma fronteira que se move que faz com as minhas características pessoais passem de virtudes a defeitos e vice-versa. No entanto, mesmo disso tendo a consciência, não abdico de ser pateta, "naif", excessivamente "qualquer coisa" de vez em quando, o mundo inteiro ou uma pedra abandonada no caminho.
Uma coisa é certa: Todos os dias tento ser melhor e estar em Paz comigo e com os que me rodeiam. Não é ingenuidade, é necessidade!
06 outubro 2009
30 setembro 2009
Abençoados*
Tenho aprendido, ao longo da minha vida, de que não existe forma mais eficaz de interiorizar conceitos, nomeadamente os que gostam de dar como morada o hemisfério direito do nosso cérebro, do que vivê-los "na primeira pessoa".
Considero-me uma pessoa com sorte, por já ter vivido momentos muito bons e também muito maus. Sou um afortunado por isso mesmo.
A Generosidade é uma das características que mais aprecio no Ser Humano e uma vez mais, tive a oportunidade de, no passado dia 28 e 29, a sentir através das suas mais variadas formas, em cada rosto, sorriso, palavra ou até silêncio.
Ter tido a honra, para além de surpresa, de ser acolhido na Tertúlia d'Évora ("leva" o nome da cidade, por aí ter sido consitituída), marcará em mim, o que de mim resta.
Ou como magistralmente nos foi lembrado:
"Há mais barato, mas não é tão bom..."
25 setembro 2009
Berlim 2009 once and again soon
24 setembro 2009
23 setembro 2009
Do portão da casa, na qual aprendi o que casa significava,
até à pequena rampa de terra e seixos rolados do pequeno rio da aldeia,
para onde inevitavelmente eu gostava de me escapar,
distavam cerca de cinquenta metros que, à luz dos meus quatro anos,
me pareciam o caminho para o paraíso.
Hoje, nem a casa ou o portão existem como eu os conheci
e o rio há muito que se esqueceu de que como era ter nas margens
crianças descalças, que tentavam apanhar alguns peixes com latas velhas.
Os cinquenta metros estão tão curtos que já ninguém repara no rio.
Reparam apenas na ponte, que lhe passa por cima.
22 setembro 2009
21 setembro 2009
Afinal já não Vendo a ESTUFA (por motivos imperiosos) actualizado em Dez 2010
Mede 193x360cm (231cm de altura, na parte mais alta)
Alumínio lacado.
Tem ventilador, com sistema de sensor Infra-vermelhos.
Revestida a policarbonato, resistente a raios ultra-violeta (Garantia 10 anos)
Tecto com Vidro laminado e sistema de cortinas de protecção (para evitar sobreaquecimento no Verão)
Tempo de uso: 10 meses.
(Retiro 500€ ao que me custou e ofereço todas as estantes - Não estão incluídas as plantas - enfim... alguma coisa se arranjará! ;))
Ah... e tenho muítissimos vasos de barro (e de plástico, dos quadrados, desses que servem para poupar espaço) para vender a preços meramente simbólicos.
Alumínio lacado.
Tem ventilador, com sistema de sensor Infra-vermelhos.
Revestida a policarbonato, resistente a raios ultra-violeta (Garantia 10 anos)
Tecto com Vidro laminado e sistema de cortinas de protecção (para evitar sobreaquecimento no Verão)
Tempo de uso: 10 meses.
(Retiro 500€ ao que me custou e ofereço todas as estantes - Não estão incluídas as plantas - enfim... alguma coisa se arranjará! ;))
Ah... e tenho muítissimos vasos de barro (e de plástico, dos quadrados, desses que servem para poupar espaço) para vender a preços meramente simbólicos.
18 setembro 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)