... ao meu desassossego, chegaram hoje três livros da Amazon!
Tenho que estudar "a fundo", sobre o tipo de plantas que tenho, para que delas possa tirar o maior partido possível.
Será que consigo re-arrumar o atelier, para poder ter um cantinho só dedicado à jardinagem? ;)
28 junho 2006
27 junho 2006
Rever estratégias
Se o trabalho de uma dona de casa... nunca está feito, o mesmo se pode dizer de um jardineiro!
Aos poucos, vou-me apercebendo de selecciono mal o conjunto de plantas que coloco nos "vasos" maiores, para depois serem tresplantadas, na medida em que cada uma delas tem diferentes necessidades. A título de exemplo: Nem todos cactos necessitam de sol todo o dia, nem as suculentas aguentam muito tempo sem água.
Os adubos é uma outra questão acerca da qual sou completamente ignorante...
Talvez tenha de "suprimir" algumas das plantas do "jardim", para não ter de criar mini-zonas de plantas com tratamentos únicos, principalmente as que necessitam de humidade constante...
??? Curcuma australasica
26 junho 2006
Olho as nuvens que passam. Por estranho que pareça, movem-se em direcções opostas, dependendo da altitude a que navegam: uma espécie de dança de fim de tarde, com a música de Mozart como pano de fundo.
Quase sempre ao longe, vejo os aviões, que suavemente deslizam por entre a transparência dos azuis, como se tivessem vontade própria, como se fossem apenas grandes pássaros.
Gosto do céu e do vento que me acaricia o rosto, mesmo quando o frio se lembra de aparecer!...
25 junho 2006
Pequena recolha!
23 junho 2006
É um sério problema...
...a questão das ervas daninhas!
É inacreditável a velocidade a que crescem e a forma de como se reproduzem. O pior é que eu não sei o que fazer, por nem saber o nome da dita erva! (o J chama-lhe "castanhol", mas esse é o nome que dão à erva na sua zona natal...)
Mesmo que passe todo o meu tempo livre a arrancar as ervas, quando chegar ao final do canteiro, já nasceram mais umas centenas delas no início do dito!
Que porcaria de terra me trouxeram para os canteiros!!!
É inacreditável a velocidade a que crescem e a forma de como se reproduzem. O pior é que eu não sei o que fazer, por nem saber o nome da dita erva! (o J chama-lhe "castanhol", mas esse é o nome que dão à erva na sua zona natal...)
Mesmo que passe todo o meu tempo livre a arrancar as ervas, quando chegar ao final do canteiro, já nasceram mais umas centenas delas no início do dito!
Que porcaria de terra me trouxeram para os canteiros!!!
22 junho 2006
Dois tabuleiros
De ontem
Ontem o João fartou-se de trabalhar no jardim (e não só). Arrancou o resto das ervas do canteiro das Chagas, cavou a última parte que ainda tem relva para tirar e recolheu todos os papelões das cadeiras, mesa e chapéu de sol, que tinham ficado espalhados no terraço. Quando cheguei, montei o banco que faltava montar e arrumei ligeiramente o atelier.
Está para nascer uma lychia(?)! Esqueço-me sempre de que quase todas as sementes duras, necessitam de ficar de molho antes de serem semeadas... pois, caso contrário, demoram muito tempo até romperem a casca.
Infelizmente, o novo canteiro está "infestado" de castanhol e nem a cascalha que tem por cima da terra impede que cresça três centímetros por dia!
Vou ter de a arrancar à mão e uma-a-uma, tentando que não fique nenhum "nódulo", a partir do qual "indecentemente" se auto-propaga!
Está para nascer uma lychia(?)! Esqueço-me sempre de que quase todas as sementes duras, necessitam de ficar de molho antes de serem semeadas... pois, caso contrário, demoram muito tempo até romperem a casca.
Infelizmente, o novo canteiro está "infestado" de castanhol e nem a cascalha que tem por cima da terra impede que cresça três centímetros por dia!
Vou ter de a arrancar à mão e uma-a-uma, tentando que não fique nenhum "nódulo", a partir do qual "indecentemente" se auto-propaga!
21 junho 2006
II
As papaias já começaram a nascer. Terei de rever a informação acerca da melhor forma de as tratar (fora do seu habitat natural), para ver se escapa alguma.
Ontem à noite espalhei pelos canteiros algum isco para lesmas, dado o avançar da "renda" por entre algumas plantas do jardim. Nos primeiros dias, ainda andei de noite, já bem tarde, à procura das ditas lesmas, para evitar colocar qualquer tipo de produto químico, mas era uma tarefa inglória... Para além disso, o produto que utilizei não se infiltra facilmente na terra e não é muito nocivo (foi o que me disseram).
Pensei em colocar as armadilhas com cerveja, mas como o terreno tem muita pedra, não dava para enterrar as "garrafas" e assim o resultado seria fraco... A não ser que as lesmas tivessem "MUITA SEDE"!
O canteiro onde está a hortelã tem de ser bem desbastado ou qualquer dia nem consigo ver as estrelícias! Se calhar é melhor começar a fazer vasinhos de hortelã! É isso! Vasinhos de Hortelã!
Actualização
Hoje vieram entregar os bancos, a mesa e o chapéu de sol para o terraço. Não foi possível montar tudo hoje (já de noite), mesmo com a ajuda do João...
Amanhã voltamos à carga!
Entretanto aqui ficam umas fotografias tiradas ao fim da tarde:
Canteiro (reorganizado)
As ervas tiradas...
E as lanternas...
Daqui a 7 horas já tenho (de novo) que me levantar!
Ainda não parei hoje!
Amanhã voltamos à carga!
Entretanto aqui ficam umas fotografias tiradas ao fim da tarde:
Canteiro (reorganizado)
As ervas tiradas...
E as lanternas...
Daqui a 7 horas já tenho (de novo) que me levantar!
Ainda não parei hoje!
20 junho 2006
tentação
Eu bem que tento resistir... mas tomar conta deste "jardim" tornou-se um desígnio nacional (bem maior do que a prestação da selecção no Mundial da Alemanha!).
O interessante e simultaneamente patético, desta indiscutível ciber-realidade, é de que eu, que aqui escrevo, e muitos outros milhões que noutro sítio qualquer escrevem, somos seres absolutamente disseminados e pontualmente dissimulados, por vontade própria ou nem tanto!
A relação que se estabelece com o meio, com este interface que quase nos persegue, torna-se simbiótica e imaginariamente vital, tornando-nos mais daquilo do que já antes éramos! Este meio, potencia as vontades e, escondendo-nos, revela-nos!
A vontade quase intrínseca de querer ser Outro ou de querer ser mais, encontrou finalmente o seu terreno natural, de absoluta fertilidade e de obscena expansão. É o requinte da esquizofrenia, o espectro da "polipolaridade", o prazer onírico, sem culpa, com culpa.
(por agora, fecho-me - auto - Pandora, antes de que o sentido se torne imperceptível)
O interessante e simultaneamente patético, desta indiscutível ciber-realidade, é de que eu, que aqui escrevo, e muitos outros milhões que noutro sítio qualquer escrevem, somos seres absolutamente disseminados e pontualmente dissimulados, por vontade própria ou nem tanto!
A relação que se estabelece com o meio, com este interface que quase nos persegue, torna-se simbiótica e imaginariamente vital, tornando-nos mais daquilo do que já antes éramos! Este meio, potencia as vontades e, escondendo-nos, revela-nos!
A vontade quase intrínseca de querer ser Outro ou de querer ser mais, encontrou finalmente o seu terreno natural, de absoluta fertilidade e de obscena expansão. É o requinte da esquizofrenia, o espectro da "polipolaridade", o prazer onírico, sem culpa, com culpa.
(por agora, fecho-me - auto - Pandora, antes de que o sentido se torne imperceptível)
19 junho 2006
Reorganizar
Nos próximos dias irei tentar reorganizar o canteiro principal.
O fractal em que se acabou por tornar, está a contribuir para a minha própria entropia ou seja, a forma única de como organizei o espaço, está a tornar-me ainda mais desequilibrado!
Preciso de começar de novo!(Se tudo na vida fosse assim tão fácil...)
Hoje ainda, tentarei comprar as Lanternas Solares e definir as prioridades quanto ao trabalho que o caseiro deverá amanhã fazer. Basicamente, é retirar a erva e o resto do lixo.
Sinto-me uma Brassica oleracea! (mais conhecida por... Repolho!)
18 junho 2006
Estranheza
Há um lado em mim que aos poucos se fecha e não sei bem qual a razão.
Não me apetece sair de casa, onde o tempo se escoa e por onde deambulo, como se fosse a imagem de uma alma penada.
Já perdi a conta aos pequenos vasos que, tal cogumelos, brotam do canteiro.
Nasceram já cinco tamareiras, três das quais nasceram no terreno, porque as sementes procuraram enterrar-se mais fundo e passaram pelo buraco do "semillero"...
Mudei também um dos cactos, que estava num vaso com outras plantas.
Acho que vou para o terraço!
Não me apetece sair de casa, onde o tempo se escoa e por onde deambulo, como se fosse a imagem de uma alma penada.
Já perdi a conta aos pequenos vasos que, tal cogumelos, brotam do canteiro.
Nasceram já cinco tamareiras, três das quais nasceram no terreno, porque as sementes procuraram enterrar-se mais fundo e passaram pelo buraco do "semillero"...
Mudei também um dos cactos, que estava num vaso com outras plantas.
Acho que vou para o terraço!
17 junho 2006
últimas...
Por muito que tente evitar, há uma espécie de magnetismo que me atrai para a terra, os vasos e o verde! Mudo as plantas que estão nos vasos pequenos para os médios, dos médios para os grandes e, infelizmente, não posso colocar no seu local definitivo algumas plantas que o pedem encarecidamente!
Inevitavelmente, os próximos presentes de aniversário que os meus amigos receberão... serão plantas!
16 junho 2006
Olhar pela janela
Dir-se-ia que este é um Junho atípico, se nos esquecêssemos dos Junhos dos últimos dez anos e apenas utilizássemos as memórias do tempo em que éramos crianças. É incontestável o facto de que a sequência "Primavera-Verão-Outono-Inverno" se diluiu um pouco e que se misturou, dando lugar a um "sabe-se-lá-o-que-virá"! No entanto, acreditamos de que as cerejas devem continuar a surgir em Maio e de que o Verão é o melhor momento para comer Melancia e Melão, principalmente se vierem do Ribatejo!
Este fim de semana, se o tempo me permitir, tratarei das ervas do jardim e farei companhia às sementes, que acabam de brotar e às estacas que, estoicamente, se tentam enraízar. Caso contrário, estarei a olhar pela janela, tentando ser uma delas, uma qualquer, esquecendo-me daquilo que me incomoda e que me frustra.
Ah!.. e Bom Fim de Semana!
(ou até logo! :))
15 junho 2006
Rainy holiday
14 junho 2006
Não há fome... que não dê em fartura!
(imagem retirada daqui)
De falta de rega é que as "novas" plantações não se podem queixar!...
Espero que saibam nadar! (YÔ)
13 junho 2006
Grande avanço
Hoje foi um dia deveras produtivo.
Apesar de só ter começado a "jardinar", cerca de meia hora depois do caseiro (que me veio dar uma ajuda por causa das pedras e lixo que estavam dentro de um dos canteiros...) ou seja, às 9:50, facto é de que se avançou imenso:
- O canteiro, com cerca de 11 metros de comprimento e ocupado por mais de uma dúzia de pedras, algumas com quase 200kg, ficou completamente pronto (enfim... ficou lá uma "pedrinha", apenas manejável pela força de quatro pessoas, o que não se proporcionava hoje)!
- Coloquei a rega em todo o canteiro
- Ficou também limpa, uma das "laterais" das lajes que servem de rodado para o carro e avançou-se cerca de três metros na outra.
- Transportou-se imenso lixo (três sacas de ervas e dois caixotes de pedras e outras porcarias que estavam no terreno)
- Plantei (através de estacas) mais de vinte vasos, principalmente com esta suculenta:
e reorganizei o espaço do terraço, com a ajuda do João que ali, com a mangueira e a vassoura, lavou toda a tijoleira!
Resta-me mencionar de que, à segunda pedra que movi, feri logo um dedo (mesmo com a luva calçada), o que me impediu de participar no seguimento de tal tarefa - e não foi de propósito!...
Ao final da tarde, levei o caseiro à estação de Santa Apolónia, onde apanhou o comboio das 19:20 para Mato de Miranda. Terá ainda de voltar uma vez mais, para acabar definitivamente o trabalho "anti-lixo"!
Acho que não me vou preocupar com a rega durante alguns dias, dado que se prevê chuva (até domingo, dia 18) ! :)
Apesar de só ter começado a "jardinar", cerca de meia hora depois do caseiro (que me veio dar uma ajuda por causa das pedras e lixo que estavam dentro de um dos canteiros...) ou seja, às 9:50, facto é de que se avançou imenso:
- O canteiro, com cerca de 11 metros de comprimento e ocupado por mais de uma dúzia de pedras, algumas com quase 200kg, ficou completamente pronto (enfim... ficou lá uma "pedrinha", apenas manejável pela força de quatro pessoas, o que não se proporcionava hoje)!
- Coloquei a rega em todo o canteiro
- Ficou também limpa, uma das "laterais" das lajes que servem de rodado para o carro e avançou-se cerca de três metros na outra.
- Transportou-se imenso lixo (três sacas de ervas e dois caixotes de pedras e outras porcarias que estavam no terreno)
- Plantei (através de estacas) mais de vinte vasos, principalmente com esta suculenta:
e reorganizei o espaço do terraço, com a ajuda do João que ali, com a mangueira e a vassoura, lavou toda a tijoleira!
Resta-me mencionar de que, à segunda pedra que movi, feri logo um dedo (mesmo com a luva calçada), o que me impediu de participar no seguimento de tal tarefa - e não foi de propósito!...
Ao final da tarde, levei o caseiro à estação de Santa Apolónia, onde apanhou o comboio das 19:20 para Mato de Miranda. Terá ainda de voltar uma vez mais, para acabar definitivamente o trabalho "anti-lixo"!
Acho que não me vou preocupar com a rega durante alguns dias, dado que se prevê chuva (até domingo, dia 18) ! :)
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