30 abril 2008
27 abril 2008
Apontamento 24/04/08 11:07 PM
Procuro sempre.
Imagino que caço as palavras, obrigando-as a desfilar segundo uma ordem especial, numa efectiva demonstraçao de soberania.
Por entre todas as palavras, como também por entre o povo, existem algumas que sao fortes, corajosas, inconformadas e, sem me dar conta, tenho uma revoluçao nas maos, que me sobe à cabeça e me derrota, me destitui, me exila e me encarcera.
Felizmente existem palavras que soam como tiros de cravos!
Imagino que caço as palavras, obrigando-as a desfilar segundo uma ordem especial, numa efectiva demonstraçao de soberania.
Por entre todas as palavras, como também por entre o povo, existem algumas que sao fortes, corajosas, inconformadas e, sem me dar conta, tenho uma revoluçao nas maos, que me sobe à cabeça e me derrota, me destitui, me exila e me encarcera.
Felizmente existem palavras que soam como tiros de cravos!
26 abril 2008
Apontamento 24/04/08 2:47 PM
Na minha Caixa de Pandora já nao existem muitos demónios, foram-se cansando e morrendo de pasmo. Possivelmente eram demónios de segunda categoria...
Sobreveem-me pontuais momentos de tranquilidade, facto inédito de há algum tempo para cá. (Até a minha caligrafia é disso reveladora)
Desconhecido é o futuro do que está para vir, assim como o futuro do que ficou para trás. Somos permanentes descobridores, inevitáveis desertores. Eu sei que existe uma transversalidade universal, uma ordem no Caos, que impele os audazes e também os gananciosos, que motiva os sensíveis e os psicopatas e nos transforma em involuntários carrascos e abnegadas vítimas.
Nao se pode evitar a contradiçao, porque é nossa parte integrante.
Conto com o excesso para calar a falta e anseio o sossego para me acalmar a pressao.
Tudo isto é verdade, mas nunca conseguirei cabalmente dizer tudo.
Felizmente existe o esquecimento, que nos garante a sobrevivência e algum equilíbrio.
Sobreveem-me pontuais momentos de tranquilidade, facto inédito de há algum tempo para cá. (Até a minha caligrafia é disso reveladora)
Desconhecido é o futuro do que está para vir, assim como o futuro do que ficou para trás. Somos permanentes descobridores, inevitáveis desertores. Eu sei que existe uma transversalidade universal, uma ordem no Caos, que impele os audazes e também os gananciosos, que motiva os sensíveis e os psicopatas e nos transforma em involuntários carrascos e abnegadas vítimas.
Nao se pode evitar a contradiçao, porque é nossa parte integrante.
Conto com o excesso para calar a falta e anseio o sossego para me acalmar a pressao.
Tudo isto é verdade, mas nunca conseguirei cabalmente dizer tudo.
Felizmente existe o esquecimento, que nos garante a sobrevivência e algum equilíbrio.
25 abril 2008
Apontamento 24/04/08 11:35 AM
Nao existem história completas. De cada minuto se escapam muitos segundos, rumo à eternidade daquilo que já passou.
O Absoluto é incomportável, insuportável, podendo muito raramente ser vislumbrado durante minúsculas fracções de segundo. Somos apenas ufanas partículas de tempo que, demasiado tarde, descobrem a sua ridícula finitude. No entanto, se pudéssemos perguntar à borboleta o que pensa sobre a sua própria longevidade, talvez nos respondesse que era "justa".
O Tempo expande-se de dentro para fora e de fora para dentro, o muito e o pouco sao precisamente a mesma coisa. O Nada é que é Tudo!
O Absoluto é incomportável, insuportável, podendo muito raramente ser vislumbrado durante minúsculas fracções de segundo. Somos apenas ufanas partículas de tempo que, demasiado tarde, descobrem a sua ridícula finitude. No entanto, se pudéssemos perguntar à borboleta o que pensa sobre a sua própria longevidade, talvez nos respondesse que era "justa".
O Tempo expande-se de dentro para fora e de fora para dentro, o muito e o pouco sao precisamente a mesma coisa. O Nada é que é Tudo!
23 abril 2008
22 abril 2008
Dia 1
21 abril 2008
Mimo-Blog e outras correntes
Este "post" destina-se a agradecer publicamente à Crassula, ao João Crisóstomo e ao JMRM, pelos "mimos" que me deixaram nos seus Blogs.
Acontece-se que, respeitando totalmente quem participa nestas correntes, sinto-me desconfortável com a obrigatoriedade das respostas (e não é por uma questão de partilha ou divulgação dos meus gostos pessoais, como bem sabem!)
Mesmo assim... Muito obrigado!!!!
Acontece-se que, respeitando totalmente quem participa nestas correntes, sinto-me desconfortável com a obrigatoriedade das respostas (e não é por uma questão de partilha ou divulgação dos meus gostos pessoais, como bem sabem!)
Mesmo assim... Muito obrigado!!!!
Dia 0
11 abril 2008
10 abril 2008
Algumas fotografias de hoje, 10 de Abril de 2008
Contagem decrescente
Inevitavelmente, começo a pensar e planear a semana de férias em Tenerife. É sempre enorme a diferença entre o que planeamos e/ou desejamos e o que realmente vem a acontecer. Isso não quer dizer que seja para pior... ou para melhor, quer dizer apenas que a nossa cabeça é um mundo à parte, uma fábrica de paisagens e de sensações, que constantemente labora.
Uma vez mais, volto a levar o material de pintura, mantendo acesa a ténue esperança de que algo, na viagem, possa despoletar a vontade da paixão, da paixão de pintar e criar um espaço intelectual e visualmente interessante.
De qualquer forma vou passando por aqui... :)
Abraços e beijos!
(já desenjoaram das imagens de cactos? :D)
09 abril 2008
Não saber
Não me apetece muito escrever. Andei à procura de fotografias que me pudessem sugerir qualquer pequeno texto e encontrei esta:
Na verdade, sempre fui muito "fantasioso". Gostava de imaginar como seria se o quotidiano fosse como um filme musical ou de ficção científica. Gostava do caricato das situações vividas pelos outros e, principalmente, por mim mesmo! Sempre me ri de mim e das patetices que não conseguia evitar.
Presentemente, estou muito mais sisudo (não é por opção), mas sinto (agora) que pouco a pouco recupero a alegria de outrora.
Esta imagem "de uma perna só" lembrou-me de que, apesar de muitas vezes ter a "cabeça na Lua", tenho sempre um pé na terra e... sei bem o que quero (nem sempre a prática corresponde à teoria)! Tenho um apurado sentido de sobrevivência e isso têm-me ajudado a chegar até aqui.
Não sei se amanhã, ao ler estas sonolentas divagações, não me apetecerá apagar tudo isto e colocar uma "linda" imagem de um qualquer cacto!
Sejam MUITO felizes e não se desgastem com ninharias, ok?
Beijos, porque já sabem que sou MUITO beijoqueiro!
Na verdade, sempre fui muito "fantasioso". Gostava de imaginar como seria se o quotidiano fosse como um filme musical ou de ficção científica. Gostava do caricato das situações vividas pelos outros e, principalmente, por mim mesmo! Sempre me ri de mim e das patetices que não conseguia evitar.
Presentemente, estou muito mais sisudo (não é por opção), mas sinto (agora) que pouco a pouco recupero a alegria de outrora.
Esta imagem "de uma perna só" lembrou-me de que, apesar de muitas vezes ter a "cabeça na Lua", tenho sempre um pé na terra e... sei bem o que quero (nem sempre a prática corresponde à teoria)! Tenho um apurado sentido de sobrevivência e isso têm-me ajudado a chegar até aqui.
Não sei se amanhã, ao ler estas sonolentas divagações, não me apetecerá apagar tudo isto e colocar uma "linda" imagem de um qualquer cacto!
Sejam MUITO felizes e não se desgastem com ninharias, ok?
Beijos, porque já sabem que sou MUITO beijoqueiro!
06 abril 2008
Primavera
05 abril 2008
04 abril 2008
Mesmo...
... quando as coisas parecem fazer pouco sentido, tomo e sou tomado pelas rédeas do que me consome, na esperança de que, no final (seja que final for), tudo me pese menos.
Está já marcada a primeira semana de férias. Uma semana insular e atlântica.
Não me debato contra a maré, para não correr o risco de me afogar.
Espanto-me com a minha capacidade de abnegação. Mesmo que quisesse, não conseguiria agir de outra maneira.
Acreditem que sou suficientemente forte!
Está já marcada a primeira semana de férias. Uma semana insular e atlântica.
Não me debato contra a maré, para não correr o risco de me afogar.
Espanto-me com a minha capacidade de abnegação. Mesmo que quisesse, não conseguiria agir de outra maneira.
Acreditem que sou suficientemente forte!
03 abril 2008
01 abril 2008
Mais uma surpresa
De Málaga, chegou um pacotão e de Biarritz um pacotinho, ambos repletos de carinho. Esperava por quatro plantas, três de Espanha e uma de França. Podem imaginar a minha infantil alegria ao desembrulhar tanta maravilha...
TODOS os exemplares são uma maravilha!
(Vou plantá-los agora, porque já estão há muitos dias - o de França, há mais de duas semanas - no Correio)
TODOS os exemplares são uma maravilha!
(Vou plantá-los agora, porque já estão há muitos dias - o de França, há mais de duas semanas - no Correio)
Resumo
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